Arranco o toco
Assopro a vela
Navegarei em qualquer mar
sem uma bússola
Vou me lançar presidente do planeta do Principezinho
e atirarei pedras a estrelas brancas e buracos negros
Farei de mim um aríete de palavras para tapar o sol com seus bordados (se estiver muito quente),
e lambuzar de mel o corpo de um amor
Palavras
um colar de letras, um vibrar de cordas
e tão mortais como as vespas e os leões,
Estarei na beira dos precipícios, no alto das montanhas, nas curvas do rio
e nas promessas dos frutos que cada flor que te dei traz

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