como donzelas. Sorri
entre olhos meio fechados, pega minha mão sem saber
se me beija se me fala seu nome
se me usa
Eu digo
Abusa
me leva pra qualquer lugar e me devora
Ele me rouba
Me usa o corpo
E me desfaz num gozo ávido, feroz e másculo que não se cansa
Na cama, lassos, ele se deita dentro de mim
Vira menino, dorme quieto
Ronrona um pouco
Quero partir, não quero mais
Mas ele se encolhe qual concha em meu seio e a madrugada já se ilumina de manhãs

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