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sábado, 5 de novembro de 2011

Promessa

Esqueço-me de tudo, até do amor
             e do pão
Pois s inutilidades me atingem num vendaval de ausências e feijoeros secos

Faço preces de manhã para os sorrisos
            e cuido do gato

(não há mais uso para mulheres neste olvido)

Ontem, o crepúsculo era pálido, a noite esparramou-se apodrecida sobre os terraços
                 e nenhuma alma cantou
Fiz minha colheita de silêncios
e aqui estou

avesso de pintura, branco no branco, rastro de formiga no muro

Refestelada de brotos de lírios,  causo um certo iridescer no dia de amanhã

Um comentário:

  1. Novembro chega sorrateiro, agarrado em minhas saias,costurando distâncias com uma promessa

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